Ao menos 12 combatentes do Exército da Síria morreram nesta quinta-feira (24) no leste do país em bombardeios atribuídos à coalizão internacional. Os Estados Unidos negaram qualquer responsabilidade pelos ataques.
Os bombardeios ocorreram em um setor da província de Deir Ezzor, onde a coalizão internacional e as forças leais ao regime de Bashar al-Assad lutam separadamente contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).
A coalizão internacional, formada por vários países ocidentais, intervém na Síria desde 2011 para combater os membros do EI, embora também tenha atacado forças pró-governo nos últimos anos.
De acordo com informações da AFP:
Nesta quinta-feira, seus aviões atingiram posições do Exército ao sul de Bukamal, uma cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira iraquiana, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Ao menos 12 membros estrangeiros das forças pró-governo sírio morreram nesses ataques.
Uma fonte militar, citada pela agência de notícias oficial síria Sana, disse que várias posições do regime entre Bukamal e Hmeimeh foram alvo de “um ataque de aviões da coalizão americana”, sem mencionar nenhuma vítima.
É difícil determinar se havia extremistas na região no momento dos bombardeios. Sabe-se, no entanto, que os combatentes iranianos do movimento libanês xiita Hezbollah e soldados iraquianos apoiam as tropas do governo nesse setor.