O rompimento da barragem Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, cidade a 60 km da capital mineira Belo Horizonte, completa um mês nesta segunda-feira (25).
A enxurrada de lama composta por rejeito da mineração do ferro destruiu muitas vidas no estado de Minas Gerais e ainda causa muito distúrbios aos familiares.
De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil, 131 pessoas ainda não foram localizadas, enquanto 179 mortes foram confirmadas. Somando as ocorrências, são 310 as vítimas da barragem rompida em Brumadinho.
Mais de 100 famílias seguem na expectativa de que as buscas dos bombeiros em Brumadinho revelem os corpos de seus entes queridos, usando máquinas pesadas para cavar cada vez mais fundo no mar de lama que irrompeu da barragem, no dia 25 de janeiro.
A barragem da mineradora Vale era do tipo “a montante”, considerada mais barata e insegura. Após o desabamento, o governo do presidente Jair Bolsonaro, através da Agência Nacional da Mineração (AMN), determinou a eliminação desse tipo de empreendimento até 2021.