Os países do Grupo de Lima – formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia – anunciaram nesta segunda-feira (21) que decidiram “reduzir o nível de suas relações diplomáticas” com a Venezuela.
Nenhuma das 14 nações membros do grupo reconheceu a legitimidade do processo eleitoral desenvolvido ontem (20) na Venezuela.
Na nota, os governos dos quatorze países reiteraram que “não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral desenvolvido na República Bolivariana da Venezuela, que concluiu em 20 de maio, por este não cumprir com os padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e transparente”.
No comunicado, que foi difundido hoje pelo Ministério de Relações Exteriores do Peru, os países do Grupo de Lima anunciaram que “chamarão para consultas os embaixadores em Caracas e convocarão os embaixadores da Venezuela para expressarem” seu protesto.
De acordo com informações do BOL:
Além disso, o Grupo reiterou na nota “sua preocupação com o aprofundamento da crise política, econômica, social e humanitária que deteriorou a vida na Venezuela”.
Os países assinalaram que tal situação “se reflete na migração em massa de venezuelanos” e anunciaram sua decisão de “apresentar no 48° período de sessões da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma nova resolução sobre a situação na Venezuela”.
O Grupo alega que, diante da situação causada pelo aumento da migração de venezuelanos e “do impacto” que a mesma está tendo em toda a região, “decidiu convocar uma reunião de alto nível com autoridades responsáveis sobre o tema migratório e de asilo, durante a primeira quinzena de junho em Lima”.