O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acompanhou a soltura de aproximadamente 15 mil filhotes de peixes marinhos miragaia — Pogonias courbina e Pogonias cromis.
Os alevinos foram reintroduzidos ao seu habitat natural em algumas regiões do Rio Grande do Sul.
A técnica que foi utilizada para a obtenção dessas larvas consiste no seguinte: os peixes marinhos (machos e fêmeas adultos) são capturados e transferidos para o Laboratório de Piscicultura Estuarina e Marinha da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (Lapem).
Lá, eles passam entre seis meses a um ano se aclimatando (ou seja, passam por processo de adaptação a novas condições climáticas, biológicas, naturais, etc.), são alimentados, passam por um controle de temperatura, de exposição a luz, para que as condições de laboratório sejam semelhantes com as condições do ambiente natural.
Após esta climatização, eles desovam naturalmente em tanques de reprodução.
Outro ponto a ser enfatizado é que existe um tanque específico para cada fase desses alevinos de miragaia.
Primeiramente, os ovos fertilizados foram acondicionados em tanques para a eclosão das larvas. Depois, eles foram transferidos para tanques de larvicultura com adição de alimento vivo, que gradualmente vai sendo substituído por alimento inerte.
E, só após atingirem o tamanho adequado, é que eles são transferidos para os tanques de criação e engorda.
O PCChinês agradece, porém, eles acham muito pouco.