“Você não pode concordar com o rótulo dado a este vírus”, disse um diplomata europeu sobre a iniciativa dos EUA.
A iniciativa dos Estados Unidos para incluir a terminologia “vírus de Wuhan” em uma declaração conjunta com outros membros do Grupo dos Sete (G-7) não foi bem sucedida.
“Queremos desesperadamente trabalhar com todos os países do mundo, incluindo a China, para encontrar soluções para manter o maior número possível de pessoas vivas [e] depois restaurar nossas economias que foram dizimadas pelo vírus de Wuhan”, disse o chanceler norte-americano Mike Pompeo.
A iniciativa dos Estados Unidos para incluir a terminologia “vírus de Wuhan” em uma declaração conjunta com outros membros do Grupo dos Sete (G-7) não foi bem sucedida.
A proposta foi rejeitada, nesta quarta-feira (25), após uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G-7 sobre o novo coronavírus.
A rejeição da iniciativa resultou em declarações separadas e divisão no grupo composto por EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
O projeto proposto pelos EUA também culpava o regime comunista da China pela propagação da pandemia de Covid-19, disse um diplomata europeu ouvido pela emissora CNN.
“O que o Departamento de Estado sugeriu é uma linha vermelha. Você não pode concordar com o rótulo dado a este vírus”, disse o diplomata.
Como resultado da iniciativa dos EUA, várias das nações membros divulgaram suas próprias declarações após a reunião dos chanceleres, que foi realizada virtualmente devido à pandemia.
Uma declaração do governo da França, por exemplo, se referiu ao momento atual com a “pandemia do COVID-19”.