Chamados de “desertores” em Cuba e sem permissão para exercer sua profissão no Brasil, esta é a realidade de aproximadamente 2.500 médicos que não voltaram à ilha após o repentino abandono do Mais Médicos pela ditadura comunista.
Os profissionais de saúde cubanos lutam hoje para sair do purgatório no qual foram colocados após o término do programa Mais Médicos.
A decisão da ditadura de Cuba provocou uma mudança repentina na rotina de 8.332 profissionais.
A maioria decidiu retornar à ilha e ficar por lá, enquanto outros voltaram por temor a represálias, mas acabaram retornando ao Brasil, e um terceiro grupo nunca retornou para Cuba, os chamados “desertores”.
No entanto, existe um resquício de esperança para os mais de 2.500 médicos expulsos do Mais Médicos que ficaram no Brasil: voltar ao programa.
Porém, para isso, deverão esperar no final de uma longa fila, pois a convocação lançada pelo governo para cobrir as vagas ociosas dá prioridade aos médicos brasileiros, informa a agência EFE.