Para um dos procuradores, as informações sobre o suposto “escândalo do WhatsApp” não seria suficiente para embasar uma eventual cassação da chapa.
Principal ação aberta pelo PT contra o presidente eleito Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o caso envolvendo a suposta compra de disparo em massa de mensagens pelo WhatsApp não deve prosperar.
Para integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE), ouvidos reservadamente pelo jornal “Valor Econômico“, para o processo ganhar musculatura e ter peso para levar à cassação do mandato presidencial no futuro seria necessário ficar comprovado que o episódio foi maior do que uma “chuva de santinho eletrônico”.
Após o primeiro turno das eleições de 2018, a jornalista Patrícia Campos Mello, da “Folha de S. Paulo”, publicou uma reportagem sobre um suposto esquema para divulgação de propaganda eleitoral irregular pró-Bolsonaro no aplicativo de mensagens WhatsApp.
Apesar de não ter apresentado nenhuma evidência, a matéria foi utilizada como base para o Partido dos Trabalhadores (PT) entrar no TSE pedindo a impugnação da candidatura de Bolsonaro.