A expectativa é que os feixes estejam prontos para funcionar ainda no primeiro semestre deste ano.
Uma equipe de cientistas do Brasil corre contra o tempo para usar o acelerador de partículas Sirius no combate à pandemia do novo coronavírus.
A ideia¹ é usar a capacidade do superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração instalado em Campinas, interior de São Paulo, na descoberta de novas informações sobre a Covid-19.
A pesquisadora Daniela Trivella acredita que o acelerador pode ajudar a descobrir “detalhes finos²” de como funciona o vírus:
“Não entendemos 100% como funciona o vírus, e descobrir os detalhes finos de como tudo acontece vai ajudar a desenvolver ferramentas adequadas para combatê-lo.”
Localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), o Sirius foi concebido para analisar diferentes materiais em escalas de átomos e moléculas.
Em outras palavras, o Sirius atua como uma espécie de raio X³ com uma potência extraordinária.
Dessa forma, espera-se que as habilidades do Sirius possam oferecer imagens inéditas das interações entre vírus e células humanas.
Referências: [1][2][3]