Cresce o mistério por trás das relações do PCC om a equipe de advogados que se ofereceu para defender o esfaqueador de Bolsonaro de forma voluntária.
A principal linha da investigação da Polícia Federal sobre o atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) aponta para a maior facção criminosa do país.
Segundo informações da revista Crusoé, advogados que defendem Adélio Bispo de Oliveira, o agressor do presidenciável, estão sob a lupa dos agentes da Polícia Federal.
No primeiro inquérito, finalizado em 28 de setembro, a Polícia Federal concluiu que Adélio havia agido sozinho no dia do ataque. No entanto, um segundo inquérito foi aberto para investigar possíveis conexões do criminoso, pessoas que podem ter ajudado o agressor a planejar o crime.
A PF analisa mais de 6 mil conversas de Adélio no celular, mais de mil e-mails e dados telefônicos do agressor nos últimos cinco anos.
Nesta terça-feira (23), conforme noticiado pelo G1, o juiz federal de Juiz de Fora (MG), Bruno Savino, autorizou a prorrogação do segundo inquérito. O juiz atendeu a um pedido da Polícia Federal, com a concordância do Ministério Público Federal.
De acordo com as informações dos jornalistas Rodrigo Rangel e Filipe Coutinho, da revista Crusoé, a relação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e os advogados do esfaqueador de Bolsonaro foi o principal motivo pela prorrogação da investigação.
O delegado Rodrigo Morais, que conduz o inquérito sobre o esfaqueamento de Jair Bolsonaro (PSL), disse que principal linha de investigação da PF é o envolvimento do PCC no crime.https://t.co/zu0cUjakvN
— RENOVA (@RenovaMidia) October 19, 2018