Enxames de bilhões de gafanhotos percorreram grande parte do leste da África nos últimos meses.
A Agência de Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) anunciou, nesta quarta-feira (20), que conseguiu salvar 720 mil toneladas de cereais em 10 nações da África.
As colheitas, que têm potencial para alimentar até 5 milhões de pessoas em um ano, costumam ser alvos de nuvens de gafanhotos que vêm assolando o continente africano.
Em março, nós informamos¹ que o Quênia estava combatendo o pior ataque de gafanhotos dos últimos 70 anos. A infestação também estava acabando com os pastos e as plantações na Somália e na Etiópia, e varrendo o Sudão do Sul, Djibuti, Uganda e Tanzânia.
Mesmo com as boas notícias divulgadas pela FAO, as chuvas recentes podem causar uma segunda onda de gafanhotos, já que essas condições geralmente intensificam o desenvolvimento dos insetos.
A FAO destacou² ainda que a atual pandemia de coronavírus pode complicar as iniciativas para mitigar as consequências humanitárias da praga, como o envio de “insumos agrícolas” e de dinheiro para os agricultores e fazendeiros.
Referências: [1][2]