Trecho ferroviário ligará o norte do Mato Grosso ao porto de Mirituba (PA), reduzindo em mais da metade o custo do transporte de soja da principal região produtora do Brasil.
Apontado como o maior produtor de soja do mundo, o empresário Eraí Maggi está agora empenhado em um novo projeto: unir os produtores de seu estado para constituir um fundo, com contribuições medidas em sacas de soja e milho, para construir uma ferrovia.
Trata-se da Ferrogrão, que ligará Sinop, no norte do Mato Grosso, até o porto fluvial de Miritituba (PA), no rio Tapajós. A obra está orçada em R$ 12,7 bilhões.
“Torna-se troco, perto dos benefícios que vai trazer ao produtor”, afirmou o fazendeiro.
A Ferrogrão é um projeto que circula pelo governo há cinco anos sem sair do papel. A ideia de construí-la partiu das grandes tradings: Amaggi, ADM, Bunge, Cargill, Dreyfus, e a estruturadora Estação da Luz Participações (EDLP).
A razão parece óbvia: usar os portos do Norte do País para levar a soja brasileira até mercados como China, Rússia e Europa.
Adaptado da fonte Gazeta do Povo