Alguns nomes ligados ao filósofo Olavo de Carvalho foram afastados do Ministério da Educação (MEC).
Um dos nomes afastados do MEC foi Silvio Grimaldo. Aluno de Olavo de Carvalho, ele trabalha diretamente com Ricardo Vélez Rodriguez, no gabinete do ministro.
Até o momento, sua exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), mas Grimaldo já teceu comentários críticos nas redes sociais:
“O expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora. Nem as trairagens DO Mourão ou do Bibiano chegaram a esse nível.”
Eduardo Melo, que era sub secretário executivo do MEC, deve ir para a Fundação Roquette Pinto. Murilo Resende, também aluno de Olavo, também estaria de saída.
Segundo o jornal Estadão, as demissões teriam o intuito de “reorganizar a casa” após a grande repercussão do episódio da carta sobre o Hino Nacional enviada a escolas pelo ministro da Educação. A decisão teria sido tomada pelo próprio Vélez, durante do carnaval.
Na última quinta-feira (7), através do seu perfil oficial no Twitter, Olavo de Carvalho havia pedido que todos os seus alunos deixassem o governo.
1 – Jamais gostei da idéia de meus alunos ocuparem cargos no governo, mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do Bolsonaro e imaginaram que em determinados postos poderiam fazer algo de bom pelo país, achei cruel destruir essa ilusão num primeiro momento.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) March 8, 2019
2 – Mas agora já não posso me calar mais. Todos os meus alunos que ocupam cargos no governo — umas poucas dezenas, creio eu — deveriam, no meu entender, abandoná-los o mais cedo possível e voltar à sua vida de estudos.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) March 8, 2019
3 – O presente governo está repleto de inimigos do presidente e inimigos do povo, e andar em companhia desses pústulas só é bom para quem seja como eles.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) March 8, 2019