Disparo de fogos de artifício contra o prédio do STF está na mira da PGR.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou, neste domingo (14), a abertura de uma notícia de fato criminal, procedimento que precede uma investigação formal, sobre o disparo de fogos de artifício contra sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ato foi promovido na noite de sábado (13) por membros do movimento “300 do Brasil”, liderados pela ativista Sara Winter, que foi presa¹ nesta segunda-feira (15) por motivo ainda desconhecido.
Aras atendeu a uma solicitação do presidente do Supremo, Dias Toffoli, que havia pedido² “a responsabilização penal daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas ao STF”.
O PGR oficiou a Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF) para que informe³ ao vice-procurador-geral, Humberto Jacques, sobre qualquer procedimento ou providência adotados em relação ao episódio.
Uma portaria assinada na noite de ontem pelo procurador João Paulo Lordelo Tavares, que é auxiliar de Aras, determina ainda que sejam encaminhadas pela PRDF todas as informações a respeito de investigação aberta em maio contra Renan da Silva Sena.
À PGR, Toffoli pediu que Sena seja responsabilizado “por ataques e ameaças à instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais”.
Referências: [1][2][3]