O acordo de delação foi firmado por Cabral com a PF em dezembro. O teor da colaboração está sob sigilo.
Augusto Aras, procurador-geral da República (PGR), recorreu, nesta terça-feira (11), contra a homologação do acordo de delação premiada firmado por Sérgio Cabral com a Polícia Federal (PF).
Aras entende que o ex-governador do Rio de Janeiro continua escondendo o paradeiro de valores recebidos de forma ilícita ao longo do funcionamento do esquema criminoso.
Caso a delação seja mantida, o procurador-geral quer que o acordo não afete as prisões decretadas contra Cabral, informa o portal G1.
Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016, e foi condenado a mais de 280 anos de prisão pela Justiça. A maioria desses processos está relacionada à operação Lava Jato.
Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, nesta segunda-feira (10), Cabral confirmou que havia fechado acordo de delação com a PF, como noticiou a RENOVA.