Promotores dizem que o ativista democrata continuou a injetar drogas em homens, mesmo após as duas mortes em sua casa.
Ed Buck, proeminente doador democrata e ativista LGBT, foi acusado de administrar um local para consumo de drogas depois que três homens tiveram overdoses em sua casa na Califórnia, desde 2017. Dois deles morreram.
Buck, 65 anos, também é acusado em documentos judiciais de ser um “predador sexual violento e perigoso” que visava homens “vulneráveis ao vício e sem-teto”, administrando-lhes grandes doses de narcóticos como parte de seus “fetiches sexuais”, informa o jornal Gazeta do Povo.
Ex-modelo e ativista LGBT em Los Angeles, Buck doou milhares de dólares aos democratas, incluindo Barack Obama, Hillary Clinton e o deputado Ted Lieu, da Califórnia.
Até a morte do primeiro homem em sua casa em 2017, Buck atuou no comitê de direção do Stonewall Democratic Club e também concorreu ao Conselho Municipal da cidade de West Hollywood.
A indignação explodiu na região com a decisão anterior do Ministério Público do Condado de Los Angeles de recusar um processo contra Buck.
Em seis semanas, 30 mil pessoas assinaram uma petição exigindo sua prisão, liderada pelo grupo ativista da justiça social Color of Change.