O governo da Áustria rejeitou a possibilidade de repatriar cidadãos que se uniram às fileiras do grupo jihadista Estado Islâmico na Síria.
O ministro do Interior, Herbert Kickl, afirmou:
“Não vamos fazer nada para trazer pessoas que participaram ou apoiaram as atrocidades terroristas no exterior de volta à Áustria.”
E, segundo a agência EFE, acrescentou:
“Não entendo que devemos importar terroristas e simpatizantes do EI que supõem uma bomba-relógio para nossa população.”
Dias atrás, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que seus aliados da Europa cuidassem dos casos de centenas de terroristas do Estado Islâmico capturados na Síria com passaporte europeu para evitar que sejam libertados.
Ainda segundo o ministro do Interior da Áustria:
“A segurança da população austríaca está em primeiro lugar. Não necessitamos de combatentes e nem de partidários do Estado Islâmico aqui.”
Estes combatentes estrangeiros do EI são prisioneiros das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas que afirma ter detido mais de 1,3 mil jihadistas estrangeiros, como noticiou a RENOVA.
Uma milícia armada liderada pelos Curdos conseguiu capturar mais de 1.300 jihadistas estrangeiros do grupo Estado Islâmico que fugiram dos seus últimos redutos na #Síria.https://t.co/1KWQUofLys
— RENOVA (@RenovaMidia) February 20, 2019