Forças de segurança locais não encontraram conexão entre o autor do massacre em escola na cidade de Parkland, Nikolas Cruz, e um grupo paramilitar baseado em Tallahassee.
Autoridades do Condado de Leon disseram ao jornal Tallahassee Democrat que não conseguiram encontrar informações que ligassem o assassino Nikolas Cruz à Milícia da República da Flórida, como afirmou o autoproclamado líder do grupo Jordan Jereb.
Os comentários de Jordan Jereb ao jornal The Associated Press provocaram uma tempestade na grande mídia nessa quinta-feira (15/02), após o líder da milícia afirmar que Cruz era um supremacista branco que estava conectado ao grupo de extrema-direita.
Horas depois da primeira mídia publicar a notícia falsa, meios de comunicação da grande mídia por todo o planeta começaram a espalhar a notícia falsa sobre os supostos laços do autor do massacre na Flórida com supremacistas brancos.
O porta-voz do escritório do xerife do condado Lt. Grady Jordan declarou:
Ainda estamos trabalhando, mas não detectamos laços conhecidos entre a Milícia da República da Flórida e o atirador Cruz.
Jereb não atendeu repetidas ligações telefônicas após autoridades policiais declararem não ter encontrado evidências conectando Cruz com a organização, que tem cerca de uma dúzia de membros.
Em uma postagem horas depois em uma rede social, uma conta com o nome de Jereb alegava que tudo não passou de um “mal entendido”, dizendo que eles têm mais de um membro chamado Nikolas.
A organização Southern Poverty Law Center [SPLC], que investiga grupos de ódio nos Estados Unidos, publicou texto horas atrás confirmando que não há evidências de ligação entre Nikolas Cruz e os supremacistas brancos da milícia da Flórida.
The Republic of Florida Militia, a white nationalist hate group we have been monitoring, has claimed the suspect in the massacre in Parkland, Florida, is a member.
We cannot confirm the link between Nikolas Cruz and the ROF.https://t.co/c5gj5qmcL1
— Southern Poverty Law Center (@splcenter) February 15, 2018