A assessoria técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu sinal verde à consulta do Movimento Brasil Livre (MBL) sobre a validade de assinaturas eletrônicas na criação de um partido.
Caso esse parecer seja confirmado pelo TSE, o movimento precisará de 500 mil assinaturas para seguir adiante com o projeto de se transformar em um partido político.
A tarefa não será difícil para o grupo que se destacou durante as manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O movimento tem mais de 3,3 milhões de curtidas no Facebook e 470 mil seguidores no Twitter.
Na próxima semana, membros do MBL devem se encontrar com o relator do caso no TSE, ministro Og Fernandes, para tentar agilizar a decisão.
A expectativa é de que o voto dele sobre o partido do movimento saia em um mês. Segundo projeções citadas pelo jornal Estadão, o partido do MBL poderá disputar as eleições de 2022.
A nova sigla não deverá se chamar MBL nem terá o “P” na sigla. O desenvolvimento de um aplicativo está em estudo como forma de incluir os seguidores do movimento no processo decisório.