BC é um dos mais fechados e sisudos órgãos do governo federal. Este cenário está mudando.
O Banco Central tem aberto suas portas para startups de inovação em serviços para o sistema financeiro, transformando-se em um ambiente favorável para acelerar protótipos de tecnologia avançada.
Essas startups financeiras são chamadas de fintechs.
Com apoio do BC, elas desenvolvem projetos lado a lado com técnicos que elaboram as normas regulatórias do mercado brasileiro.
Criado dois anos atrás, o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) lança, no próximo mês, a terceira chamada de inscrição para novos projetos.
Segundo o jornal Estadão, a diretora de administração do BC, Carolina de Assis Barros, declarou:
“Durante muito tempo, o BC foi acusado de ser uma caixa-preta e de estar fechado em si. O LIFT rompe esse paradigma e coloca o banco numa postura de abertura e diálogo.”
O projeto foi inspirado na experiência do Banco da Inglaterra e da autoridade monetária de Cingapura.
A experiência tem dado resultado. Protótipos “acelerados” no LIFT já começaram a receber aportes de investidores interessados nas fintechs.