Os governos da Bolívia, China e Rússia deram sinais nesta segunda-feira (21) de que consideram legítima a vitória de Nicolás Maduro nas fraudulentas eleições deste domingo (20).
Alexander Schetinin, diretor do Departamento da América Latina do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, afirmou:
As eleições foram realizadas. Os seus resultados já têm um caráter irreversível: dois terços dos votos foram para o atual presidente do país, Nicolás Maduro.
Ainda segundo o governo russo, Estados Unidos e outros países ocidentais intervieram nas eleições presidenciais da Venezuela e trataram de colocar impedimentos com suas chamadas ao boicote e seus anúncios de que não reconheceriam os resultados.
O regime comunista da China pediu que se “respeite a decisão do povo venezuelano”. Segundo o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da China, Lu Kang, o país “abordará os assuntos relevantes de acordo com a prática diplomática”.
O protoditador da Bolívia, Evo Morales, tuitou uma mensagem de apoio a Nicolás Maduro.
El pueblo venezolano soberano, ha triunfado nuevamente ante el golpismo e intervencionismo del imperio norteamericano. Los pueblos libres jamás nos someteremos. Felicidades al hermano Nicolás Maduro y al valeroso pueblo de Venezuela. pic.twitter.com/bXsdIiYnK6
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) May 21, 2018
“O povo venezuelano soberano, triunfou novamente ante o golpismo e intervencionismo do império americano. Os povos livres jamais se submeterão. Parabéns ao irmão Nicolás Maduro e ao bravo povo da Venezuela”, escreveu.
A Bolívia faz parte do Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, ou simplesmente ALBA, ao lado da Venezuela e outras nações com inclinação socialista, como Cuba.
Enquanto isso, por outro lado, Brasil, Chile, Estados Unidos e outras dezenas de nações não vão reconhecer as eleições venezuelanas e declararam que o pleito foi marcado pela fraude.
O governo do #Brasil, juntamente com os países integrantes do Grupo de Lima, se recusou a reconhecer a legitimidade da fraudulenta reeleição de Nicolás Maduro na #Venezuela.https://t.co/eXUbQIWidi
— RENOVA (@RenovaMidia) May 21, 2018
Com informações de: [VEJA]