Convocada por organizações civis, a greve repudia a tentativa de Morales se reeleger pela quarta vez nas eleições de outubro.
Uma greve contra a nomeação do presidente da Bolívia, Evo Morales, para um quarto mandato foi parcialmente cumprida, nesta quarta-feira (21), em alguns estados da Bolívia.
O protesto, que se limitou ao fechamento de algumas ruas, se concentrou em bairros residenciais nas cidades de La Paz, Cochabamba e Tarija.
Essa é “uma greve que se fez sentir, com a força necessária”, disse o ativista Waldo Albarracín, diretor do Conselho Nacional de Defesa da Democracia (Conade) e reitor da Universidade Estadual de La Paz.
Por outro lado, segundo a revista ISTOÉ, o governo boliviano classificou a medida como um “fracasso”.
“Acreditamos que a greve foi um fracasso, os relatórios que nos enviaram, as imagens que vimos (…) mostram que tinha um trânsito livre e um desenvolvimento normal”, avaliou o ministro da Comunicação, Manuel Canelas.