Por solicitação da equipe de Jair Bolsonaro, o Itamaraty enviou novos comunicados às ditaduras de Cuba e Venezuela os desconvidando para a cerimônia de posse do presidente eleito.
A cerimônia de posse do futuro presidente Jair Bolsonaro acontecerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília, e contará com a participação de líderes internacionais, entre eles o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Os termos são protocolares. A sinalização inicial foi chamar todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas – razão pela qual o convite foi feito.
Mas houve mudança de posição, o que levou o Itamaraty a enviar uma segunda comunicação aos representantes dos dois países os desconvidando para a cerimônia, registra o “Estadão“.
Em mensagem enviada pelo Twitter, em um claro recado às ditaduras de Cuba e Venezuela, o presidente eleito disse que “regimes que violam as liberdades de seus povos […] não estarão na posse presidencial em 2019”.
Naturalmente, regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições, não estarão na posse presidencial em 2019. Defendemos e respeitamos verdadeiramente a democracia.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 16, 2018
Ainda neste domingo (16) na mesma rede social, conforme noticiou a Renova, o futuro chanceler brasileiro Ernesto Araújo disse que não havia “lugar para Maduro numa celebração da democracia”.
Futuro chanceler do #Brasil declarou:
— RENOVA (@RenovaMidia) December 16, 2018
"Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira".https://t.co/hQkYa8fQV6