O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, concedeu entrevista ao apresentador Datena nesta sexta-feira (28).
Em um certo momento da entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre a suposta rejeição das mulheres ao seu nome. Ele aproveitou para falar sobre o movimento “Ele Não”.
Neste sábado (29), organizações feministas agendaram protestos em dezenas de cidades do Brasil contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Até mesmo o grupo de extrema-esquerda MST aproveitou o embalo e marcou presença.
A organização de extrema-esquerda MST convocou a sua militância – homens e mulheres – para saírem às ruas no dia 29 contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ao lado das feministas do movimento "Ele Não".https://t.co/NCevEc2NXH
— RENOVA (@RenovaMidia) September 27, 2018
Durante a entrevista transmitida pela Band, o deputado federal não questionou o direto à manifestação das mulheres, mas fez uma indagação sobre a motivação política das integrantes do movimento:
Lançaram uma hashtag #EleNão. Tudo bem, democracia. Mas vão votar em quem?
E acrescentou:
Umas artistas [que usam a hashtag] estão achando que vão manipular as mulheres brasileiras. Decentes, honestas, conservadoras, mães, chefes de família. Esse pessoal não vai ser tutelado.
Apesar de não citar nomes, é bom possível que o capitão do exército estivesse se referindo ao apoio de Madonna ao movimento.
A cantora pop publicou nesta sexta-feira (28) uma mensagem nas redes sociais aderindo à campanha anti-Bolsonaro. Para Madonna, o candidato do PSL representa a volta do “fascismo”.
Madonna ameaçou explodir a Casa Branca depois que Donald Trump foi eleito presidente dos #EUA.
Após declarar apoio ao movimento contra Jair Bolsonaro, será o Palácio do Planalto o próximo alvo da cantora pop?https://t.co/Vg4N2o7BM2
— RENOVA (@RenovaMidia) September 28, 2018