O Acordo de Paris é um tratado assinado por 195 países para estabelecer esforços conjuntos para tentar conter o aumento da temperatura do planeta a menos de 2°C até o final do século.
Apesar do nobre objetivo por trás da criação do tratado, o Acordo de Paris vem sendo utilizado por organizações multilaterais de viés globalista como ferramenta para influenciar a política de nações soberanas.
Em reunião com empresários, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil vai continuar no Acordo de Paris.
Apesar de falar que fica no controverso acordo, Bolsonaro disse que não aceitará ser acusado de incentivar a degradação ambiental.
“Por ora, será mantido”, disse o presidente, de acordo com o jornal “Metrópoles“.
A preocupação com a imagem do Brasil em relação ao ambiente também foi explicitada pelo chanceler Ernesto Araújo.
Em reunião no hotel da delegação brasileira, durante a tarde desta terça, o ministro das Relações Exteriores insistiu que o Brasil precisa rebater as críticas estrangeiras de que estaria colocando em risco a proteção ambiental.
Na conversa, foi sugerido que o agronegócio brasileiro promovesse até mesmo um evento para mostrar a sustentabilidade do setor.