“É um atividade altamente dinâmica. Nós não podemos assinar embaixo, dizer que a segurança é 100%”, afirmou o general Heleno.
Apesar de estar sempre cercado por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o presidente da República, Jair Bolsonaro, ainda é um alvo em potencial para atentados.
Quem diz isso é o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, responsável pela segurança do presidente, do vice-presidente e de seus familiares.
Na manhã desta quinta-feira (26), durante uma demonstração da equipe de segurança, Heleno disse que Bolsonaro se tornou um “alvo altamente compensador” para atentados contra a vida devido ao seu significado político:
“As coisas são tratadas de acordo com cada oportunidade, cada ocasião, cada evento. É um atividade altamente dinâmica. Nós não podemos assinar embaixo, dizer que a segurança é 100%. A segurança é de responsabilidade minha e eu não assino um papel desse.”
Segundo o site Metrópoles, Heleno disse que, na história política recente, Bolsonaro é um alvo mais visado do que o ex-presidente Lula da Silva (PT):
“Se me matarem, eu vou morrer, ser enterrado e acabou. Ele não. Se matarem ele, muda toda a política do país. O Lula, por exemplo, não era um alvo tão compensador porque ele tinha por trás uma legião do PT.”