A reforma ministerial foi assinada pelo governo no primeiro dia de mandato de Bolsonaro. A MP reduziu o número de ministérios de 29, no governo do ex-presidente Michel Temer, para 22.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da medida provisória da reforma ministerial, apresentou nesta terça-feira (7) relatório em que propõe uma série de mudanças na estrutura administrativa do governo.
Entre as alterações, estão o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional com a recriação de duas pastas: Integração e Cidades.
O relatório prevê que, com o desmembramento, o Ministério do Desenvolvimento Regional será extinto.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, admite recriar os dois ministérios, a fim de preservar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança, como defende o ministro Sérgio Moro, informa o G1.
Grupos de parlamentares pretendiam que o conselho, um organismo de inteligência que atua contra lavagem de dinheiro e fraudes financeiras, fosse para o Ministério da Economia.
Logo após participar de cerimônia em Brasília, segundo o Metrópoles, Bolsonaro falou sobre o assunto:
“Hoje conversei com os presidentes da Câmara e do Senado, entre outros, e eles manifestaram a intenção de recriar o ministério das Cidades, e vieram, de forma bastante objetiva, tratar desse assunto comigo. E eu não criei óbice no tocante a isso, apenas que o futuro ministro, caso venha a ser criado esse ministério, venha da indicação da Frente Parlamentar dos Municípios, das cidades.”