Bombeiro e outros quatro denunciados são investigados por terem ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito.
O bombeiro Maxwell Simões Correa foi alvo de um mandado de prisão, nesta quarta-feira (10), “por atrapalhar de maneira deliberada” as investigações do caso Marielle Franco, junto a outras quatro pessoas já denunciadas ao Judiciário.
A prisão acontece após agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Corregedoria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil deflagrarem uma operação no âmbito do caso.
Maxwell e outros quatro denunciados são acusados de ajudar a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie Lessa, ex-policial denunciado como autor do crime ao lado de Élcio de Queiroz.
De acordo com a nota¹ do MPRJ, Maxwell cedeu o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto mar.
Além do mandado de prisão, a operação batizada de “Submersus 2” cumpre também mandados de busca e apreensão em dez endereços na cidade do Rio de Janeiro ligados a Maxwell e aos outros quatro investigados, presos durante a operação “Submersus”.
Referências: [1]