A reunião de ministros de Finanças do G-20 começou nessa segunda-feira (19) em Buenos Aires com um alto conteúdo político.
Depois de uma reunião à margem do encontro oficial, cerca de dez países concordaram em pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) recursos para ajudar mais de dois milhões de refugiados da Venezuela que emigraram durante o chavismo.
O dinheiro não iria para a Venezuela, mas para os países que recebem os refugiados, especialmente aqueles fronteiriços em que a situação é crítica, como a Colômbia, onde as autoridades de imigração registraram a entrada de 340.000 venezuelanos, e o Brasil, que acolheu 40.000 refugiados que entraram no pais através do Estado de Roraima.
Um porta-voz do FMI declarou:
Entendemos que essa ideia tem como objetivo ajudar países vizinhos da Venezuela a lidar com a afluência de refugiados. Estamos sempre dispostos a ajudar nossos membros a enfrentar circunstâncias adversas imprevistas, utilizando nossas diferentes ferramentas. Esperamos discussões posteriores nas quais nos envolvamos.
Paralelamente à ajuda aos refugiados, os países prometeram pressionar de forma bilateral a ditadura de Nicolás Maduro. O ministro da Fazenda do Brasil, Henrique Meirelles, já anunciou em entrevista coletiva que o Governo Temer exigirá de Caracas a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de dólares. Outros países, segundo Meirelles, tomarão uma medida semelhante.
Com informações de: [ElPais]
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