O risco de aumento de confrontos internos é atualmente o principal ponto de preocupação dos militares do Brasil em relação à situação da Venezuela.
Existe um temor nas Forças Armadas de que a degradação do quadro político na Venezuela leve a um impacto imediato na fronteira, com aumento do fluxo de refugiados em busca de ajuda no Brasil.
Apesar disso, o governo Jair Bolsonaro não cogita fechar a fronteira. “Jamais vamos fechar a fronteira”, disse o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, ao jornal Estadão.
Segundo o ministro, o Brasil descarta a possibilidade de ingressar em solo venezuelano para realizar ações humanitárias, como o envio de mantimentos e medicamentos, ou apoiar uma intervenção militar.
Apesar de a Defesa ter um adido militar em Caracas, o Brasil monitora constantemente as redes sociais e o noticiário local.
Convocações para alistamento nas milícias bolivarianas e manifestações de lealdade a Maduro por parte dos militares venezuelanos são interpretadas como demonstrações de força do regime.