O objetivo do governo Bolsonaro em cúpula da ONU é combater mentiras sobre a Amazônia.
A presença da índia Ysani Kalapalo na comitiva que acompanhará o presidente da República, Jair Bolsonaro, à Assembleia Geral da ONU foi alvo de críticas de caciques.
Em nota divulgada no último sábado (21), a Atix (Associação Terra Indígena Xingu) afirma que Ysani não foi indicada por nenhuma entidade representativa para compor a comitiva do governo e acusa o Planalto de desrespeitar “povos e lideranças indígenas renomados do Xingu”.
No texto assinado por 14 caciques, a associação diz que a Ysani “vem atuando nas redes sociais para ofender e desmoralizar as lideranças e o movimento indígena no Brasil”.
“Não aceitamos e nunca aceitaremos que o governo brasileiro indique por conta própria nossa representação indígena sem nos consultar através de nossas organizações e lideranças reconhecidas e respaldadas por nós”, acrescenta a nota, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
A participação de Ysani na viagem presidencial aos Estados Unidos foi confirmada pelo colunista da RENOVA, Walter Barreto, na madrugada do último sábado (21).