A Casa Branca alegou nesta terça-feira (13) que se defenderá “vigorosamente” em relação ao processo movido pela rede de televisão CNN.
A emissora norte-americana acusa o governo dos Estados Unidos de violar o direito de liberdade de imprensa ao retirar o credenciamento de um de seus jornalistas, Jim Acosta, após ele ter tocado uma estagiária da Casa Branca durante uma coletiva de imprensa.
“Isto é só uma nova chamada de atenção da CNN, e nos defenderemos vigorosamente contra o processo”, anunciou o governo em comunicado.
A emissora apresentou hoje um processo em um tribunal do Distrito de Columbia contra o presidente e cinco membros de sua equipe devido à decisão de retirar o credenciamento permanente de Acosta, correspondente chefe da CNN na Casa Branca, conforme noticiou a Renova Mídia.
CNN ajuizou uma ação contra o presidente dos #EUA, Donald Trump, e vários de seus assessores, buscando a imediata restauração do acesso do correspondente da Casa Branca, Jim Acosta, à Casa Branca.https://t.co/Kd3Fys9cZ4
— RENOVA (@RenovaMidia) November 13, 2018
No comunicado, o governo argumentou que outros 50 jornalistas do canal de notícias estão credenciados para cobrir a residência presidencial e que Acosta “não é nem mais, nem menos especial do que qualquer outro repórter”.
No processo, a CNN denuncia que o governo violou o direito de liberdade de imprensa ao retaliar seu funcionário depois que ele discutiu com Trump na última quarta-feira, em uma tensa entrevista coletiva.
Adaptado da fonte EFE