José Maria Marin se aproxima de completar dois meses preso no Metropolitan Detention Center (MDC), em Brooklyn, Nova York (EUA). No local, o ex-presidente da CBF vive como um presidiário comum, sem qualquer tipo de regalia.
O ex-dirigente é obrigado a fazer sua própria cela, tirar o lixo e arrumar o armário. Caso não cumpra, corre risco de ser punido. O dia no local começa às 6h e o café da manhã é servido uma hora depois.
Na penitenciária, Marin atende pelo registo # 86356053. Os ternos caros foram substituídos pelas roupas da prisão. A única coisa extra é uma malha, na cor branca ou cinza, que pode ser adquirida na pequena loja do local.
O Metropolitan Detention Center não tem uma boa reputação nos Estados Unidos. Em entrevista à “NBC”, setembro do último ano, o advogado americano Arthur Aidala chamou o local de “depósito de seres humanos”.
O presídio não conta com um pátio ao livre. Resta a Marín e outros presos tomarem sol no teto do local. As ligações telefônicas são reguladas e não é permitido o uso de internet.
Marin foi considerado culpado em seis acusações: conspiração para organização criminosa, fraude financeira nas Copas América, Libertadores e do Brasil e lavagem de dinheiro nas Copas América e Libertadores. O ex-presidente da CBF ainda aguarda a sentença da juíza Pamela Chen, que pode chegar a 120 anos de prisão.
Condenado nos #EUA, ex-presidente da CBF, José Maria Marin, vai aguardar sentença em presídio https://t.co/6vIpo4NMQR pic.twitter.com/rbb9vU7VUQ
— RENOVA (@RenovaMidia) December 23, 2017
Com informações de: [UOL]