Inquérito em andamento no STF apura acusações feitas por Moro contra Bolsonaro antes de deixar o cargo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, prorrogou o inquérito que apura as acusações de tentativa de interferência na Polícia Federal (PF) por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro.
As investigações, que foram prorrogadas¹ por mais 30 dias, se baseiam nas acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Moro afirmou que Bolsonaro queria alguém de sua “confiança” no comando da corporação para ter acesso a relatórios de inteligência e tirou Maurício Valeixo — nome do confiança do ex-ministro — do cargo.
A pedido da própria PF, agora os agentes terão mais tempo para aprofundar as investigações, que podem contar inclusive com a oitiva² do próprio presidente.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), do titular Augusto Aras, também concordou com a prorrogação.
Referências: [1][2]