“Ele está delirando e anseia pelos tempos da ditadura militar”, disse o chanceler cubano sobre Bolsonaro.
O chanceler da ditadura cubana, Bruno Rodríguez, rebateu o discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro, na 74.ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (24), em Nova York.
Em seu pronunciamento, Bolsonaro teceu duras críticas ao socialismo e aos métodos utilizados pelo regime cubano nas últimas décadas para expandir sua influência na América Latina.
O chefe do Executivo brasileiro afirmou que a parceria entre as gestões do PT e as ditaduras de Cuba e Venezuela quase quebrou o país, ressaltando os perigos contidos no Foro de São Paulo:
“A história nos mostra que já nos anos 60 agentes cubanos foram enviados a diversos países para implantar o regime comunista.”
Em postagem na rede social Twitter, o chanceler Rodríguez declarou:
“Eu rejeito categoricamente as calúnias de Bolsonaro sobre Cuba. Ele está delirando e anseia pelos tempos da ditadura militar.”
E acrescentou:
“Ele deveria cuidar da corrupção de seu sistema de justiça, governo e família. É um campeão do aumento da desigualdade no Brasil.”
Também através do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presente na comotiva do Brasil no evento da ONU, rebateu os comentários do chanceler.
Se o chanceler cubano está reclamando é porque foi bom. É o nosso comunistômetro.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 24, 2019
Cuba é a maior escravidão do mundo,seu povo vive de forma miserável,pouquíssimos conseguem denunciar isso ao mundo e ninguém pode sair da ilha sem autorização do gov.
Venezuela vai p mesmo caminho. https://t.co/eQ4b1DSZeu