Os protestos, que já se estendem por quatro meses, vêm prejudicando a economia e impactando fortemente o turismo local.
Carrie Lam, chefe do Executivo de Hong Kong, alertou para a possibilidade de intervenção militar da China na região caso os manifestantes continuem protestando.
Em entrevista coletiva, nesta terça-feira (8), Lam declarou:
“Ainda penso que nós mesmos devemos encontrar soluções, e esta também é a posição do governo central [da China]. Porém, se a situação ficar ‘tão ruim’, não poderemos descartar nenhuma opção.”
A chefe do Executivo disse que a constituição de Hong Kong prevê intervenção chinesa, mas não detalhou sob quais circunstâncias a ação poderia ocorrer, informa o jornal Gazeta do Povo.
Além disso, a líder de Hong Kong pediu a críticos em outros países que aceitem que os violentos protestos deixaram de ser “um movimento pacífico pela democracia”.