O regime comunista da China culpou os Estados Unidos, nesta quinta-feira (15), por uma suposta tentativa de desestabilização do Tibete.
A acusação acontece depois que o governo Donald Trump nomeou Robert Destro, um funcionário graduado de direitos humanos, como coordenador especial de assuntos tibetanos.
Durante entrevista coletiva, Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, foi enfático:
“Os assuntos do Tibete são assuntos internos da China, que não permitem interferência estrangeira.”
Segundo a agência Reuters, Zhao acrescentou:
“O estabelecimento do assim chamado coordenador de assuntos tibetanos se deve inteiramente a uma manipulação política para interferir nos assuntos internos da China e desestabilizar o Tibete. A China se opõe com firmeza a isso.”
A indicação dos EUA ocorre quando as relações entre Pequim e Washington estão em seu pior momento em décadas.