Documentos apontam que empresas da China subornaram funcionários da ditadura venezuelana para obter contratos públicos; dinheiro passou por paraísos fiscais e instituições de fachada.
Aliada da ditadura de Nicolás Maduro, o regime comunista da China teve algumas de suas maiores estatais envolvidas no pagamento de US$ 324 milhões (R$ 1,2 bilhão) em transferências suspeitas à cúpula chavista em troca de contratos.
Para os investigadores, a suspeita é a de que esses pagamentos sejam propinas. Documentos obtidos pelo Estadão indicam que o dinheiro circulou por paraísos fiscais e empresas de fachada.
Os dados fazem parte de um inquérito de autoridades judiciais em Andorra, paraíso fiscal localizado entre Espanha e França.
A investigação envolve todas as operações suspeitas que passaram pelo território, especialmente pela Banca Privada d’Andorra (BPA), um dos bancos mais importantes do país.
Adaptado da fonte Estadão