O regime comunista da China tenta restringir a prática do islamismo; programa é acusado por entidades internacionais de ser uma lavagem cerebral.
A China passou os últimos meses negando a existência de campos de concentração para “reeducação” de minorias muçulmanas.
Nesta quarta-feira (10, no entanto, a região de Xinjiang transformou o envio de muçulmanos uigures para campos de internação em lei e aumentou a preocupação internacional.
O programa é acusado de ser uma lavagem cerebral. Durante séculos, o regime comunista da China buscou restringir a prática do islamismo. Agora, a medida está prevista em lei “para promover uma transformação ideológica e impedir o extremismo”.
“Os governos locais passam a poder estabelecer organizações de reeducação e modificação religiosa e outros centros de monitorização de atividades extremistas, com o objetivo de transformar a mentalidade de pessoas que possam ter sido afetadas por ideias extremistas”, escreve o South China Morning Post, citando a nova lei.
A perseguição do regime comunista contra as comunidades religiosas não é isolada apenas contra muçulmanos.
Conforme noticiado pela Renova Mídia, os cristãos também estão sofrendo com a intensa perseguição no país asiático.
Centenas de cristãos da #China enviados para campos de reeducação, também conhecidos como "centros de estudo" ou "centros de transformação mental", para receber aulas de lealdade à ideologia comunista.https://t.co/KnaXKJnAOb
— RENOVA (@RenovaMidia) February 7, 2018
Adaptado da fonte Estadão