O governo da Colômbia anunciou nesta quinta-feira (7) o cancelamento de permissões para entrada no país para mais de 300 “simpatizantes” do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
De acordo com as autoridades migratórias, prefeitos, governadores e deputados estariam utilizando o Cartão de Mobilidade Fronteiriça para benefício próprio.
O documento permite a entrada de venezuelanos em cidades da Colômbia para estocar alimentos, ir a consultas médicas e, no caso de menores de idade, matricular-se em escolas colombianas.
Christian Krüger, diretor da migração colombiana, explicou que “não faz sentido”, enquanto alguns “migram por fome e necessidade”, os “seguidores da ditadura” usarem o cartão “para fazer compras, entre outras coisas”.
A lista de venezuelanos que tiveram a mobilidade cancelada é encabeçada por parentes do ex-governador do Estado de Táchira, o capitão José Vielma Mora, nomeado por Maduro na pasta de Comércio Exterior, registra o Estadão.