“Os romanos criaram um concreto parecido com uma rocha que prospera em troca química aberta com água do mar”, explica geóloga.
A longevidade das construções da Roma Antiga é inegavelmente um mistério fascinante.
Agora, um grupo de pesquisadores liderado pela geóloga Marie Jackson, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, está perto de descobrir a receita incrível por trás desse fenômeno.
Ao mapear a estrutura cristalina de amostras de concreto romano coletado ao longo da costa da Itália, eles descobriram que esse material antigo se solidifica ao longo do tempo.

O concreto moderno geralmente é uma combinação de cimento, areia de sílica, pedra calcária, argila, giz e outros ingredientes fundidos. Pedaços de rocha e pedra são agregados a esta pasta.
Mas o concreto romano não funciona assim. Ele foi criado com cinzas vulcânicas, cal e água do mar, aproveitando uma reação química.
Na mistura romana era adicionado mais rocha vulcânica como agregado, o que continuava a reagir com o material, fazendo disso, um cimento muito mais durável.
“Os romanos criaram um concreto parecido com uma rocha que prospera em troca química aberta com água do mar”, explica Marie Jackson, segundo o site EngenhariaE.