O registro de novas entidades também caiu pela metade desde julho de 2017.
O fim da obrigatoriedade da contribuição sindical foi sancionada em julho de 2017 pelo então presidente Michel Temer (MDB).
As mudanças aplicadas chegaram bem perto de esgotar o principal financiamento dos sindicatos do Brasil, com queda de aproximadamente 96% na arrecadação.
Outro impacto foi a redução pela metade da quantidade de novos sindicatos aprovados pelo governo federal desde então.
No ano da aprovação da reforma, o total depositado na conta dos sindicatos foi superior a R$ 2 bilhões, em 2018 caiu para menos de R$ 300 milhões e despencou para R$ 88 milhões em 11 meses de 2019 — dezembro ainda não foi calculado, informa o portal R7.

Antes da mudança na lei, os trabalhadores tinham o equivalente a um dia de trabalho descontado anualmente.
Com a alteração, os sindicatos precisam da aprovação prévia e expressa de cada empregado para ficar com o valor.
Aparentemente, a maior parte dos trabalhadores do Brasil não está disposto a contribuir financeiramente com os sindicatos, que estão marcados na história como organizações políticas alinhadas a partidos de esquerda.