Autoridades científicas chinesas alegaram que um remédio tradicional era eficaz contra o novo coronavírus.
O debate sobre a eficácia da medicina da China, com 2.400 anos de antiguidade, voltou a ganhar evidência em meio ao surto de coronavírus, que já deixou mais de 360 mortos.
O regime comunista do mandatário Xi Jinping vem fazendo todo o possível para promover a medicina chinesa no exterior.
Em 2015, por exemplo, o Prêmio Nobel de Medicina atribuído ao chinês Tu Youyou foi considerado um reconhecimento mundial da farmacopeia tradicional.
Em 2016, Pequim publicou seu primeiro Livro Branco sobre medicina tradicional, que defende a construção de centros especializados em países desenvolvidos e o envio de médicos.
Xi Jinping descreveu a medicina tradicional como “tesouro da civilização chinesa”, reforçando que ela deveria ter tanta influência quanto a medicina moderna.
Já para o escritor chinês Fang Shimin, conhecido por suas críticas à pseudociência, o apoio do regime comunista à medicina tradicional “serve para tocar a fibra nacionalista e não tem nada a ver com a ciência”, informa a agência France-Presse.