A polêmica decisão da Corte foi duramente criticada pela Associação de Médicos Católicos Italiano (Amci).
Em parecer favorável determinado nesta quarta-feira (25), a Corte Constitucional da Itália abriu caminho para a prática de suicídio assistido no país.
De acordo com a entidade, não é passível de punição quem facilita a execução do “propósito de suicídio de um paciente afetado por uma patologia irreversível, fonte de sofrimentos físicos e psicológicos e o qual é plenamente capaz de tomar decisões livres e conscientes sobre a adoção do suicídio”.
Com o parecer, segundo a agência ANSA, a Corte abre um precedente para que as pessoas que dão auxílio a pacientes que buscam o suicídio não sejam punidas pela lei italiana, que prevê até 12 anos de prisão para tal infração.
O ex-ministro do Interior e líder do partido direitista Liga, Matteo Salvini, se posicionou contra o parecer.
“Sou e permaneço contrário ao suicídio de Estado imposto pela lei. Devemos falar com os médicos, com as famílias, mas a vida é sagrada e nunca deixarei de acreditar neste princípio”, ressaltou Salvini.