Os ataques fazem parte da nova investida dos membros da etnia Fulani contra a minoria cristã da Nigéria.
Os Fulani são, em sua maioria, criadores de gado membros da religião islâmica. Enquanto o governo nigeriano vem fazendo vistas grossas para os crimes cometidos por esta etnia, fatores socioeconômicos e religiosos estão contribuindo ainda mais para inflamar a perseguição contra cristãos no país.
#NIGÉRIA: Pastores muçulmanos Fulani assassinando e estuprando cristãos no norte do país https://t.co/20ohgdRcHZ pic.twitter.com/1x08Ku5hhV
— RENOVA (@RenovaMidia) November 20, 2017
De acordo com informações do Gospel Prime:
Os sobreviventes descrevem que as mortes foram brutais, classificando a violência como “desumana” e contando que a maioria dos agressores usavam facões, cortando as pessoas “como animais”.
A ONG International Christian Concern, que apoia cristãos perseguidos, divulgou um relatório mostrando que foram pelo menos 50 mortes em Logo e outras 30 na cidade de Guma.
Vershima, um cristão que sobreviveu a um dos ataques, explica que os islâmicos armaram uma emboscada, cercando os moradores da aldeia e atirando a sangue frio. Outro sobrevivente, chamado Peter, está no hospital tratando seus graves ferimentos. Ele testemunha: “Eu os vi se aproximando e tentei lutar contra um que tinha um grande facão nas mãos. Eu caí e eles começaram a me cortar”.
O pastor Musa Asake, Secretário Geral da Associação Cristã da Nigéria, veio à público falar sobre sua “grave preocupação” com a aumento dos ataques contra os fiéis do país, principalmente nas mãos de grupos terroristas, como o Boko Haram.