“Ato de guerra cibernética”, disse o ditador cubano sobre a ação do Twitter.
O Twitter bloqueou as contas de Raúl Castro, sua filha Mariela e dos principais meios de comunicação estatais de Cuba.
A União de Jornalistas de Cuba (Upec) denunciou o movimento da empresa digital como “censura maciça”.
A rede social não explicou a medida, que ocorreu no momento em que o ditador Miguel Díaz-Canel discursava na TV estatal, alertando para uma crise de energia supostamente causada por sanções dos Estados Unidos.
De acordo com O Globo, Díaz-Canel declarou:
“O que há de novo aqui é o escopo maciço desse ato de guerra cibernética, claramente planejado, que visa limitar a liberdade de expressão de instituições e cidadãos cubanos e silenciar os líderes da revolução.”
Alguns jornalistas cubanos independentes, por outro lado, ironizaram o fato de que autoridades de um regime que detém o monopólio da mídia reclamassem de censura.