A ditadura de Cuba admitiu nesta sexta-feira (21) que não terá capacidade de cumprir todos os seus compromissos de dívida em 2019.
Cuba colocou a culpa da sua inadimplência aos problemas econômicos internos, mas afirmou que serão estabelecidas prioridades de pagamento.
Em sessão da Assembleia Nacional na qual são discutidos planos para o ano que vem, o ministro da Economia, Alejandro Gil, declarou:
No ano de 2019, vamos usar menos créditos que a dívida que estamos planejando pagar, que não é toda a que temos. Há um nível de dívida que não vamos poder pagar no ano que vem que afeta o desempenho da economia.
E acrescentou:
O nível de endividamento com o qual a economia está operando, a economia é alto e nos gera tensões no dia a dia. estivemos buscando soluções pontuais, mas isso afeta o desempenho harmônico da economia”, comentou.
Gil garantiu que o ditadura estabelecerá “um nível de prioridade” para seus compromissos e explicou que o montante da dívida que Cuba pagará vai ser levemente superior ao montante de novos créditos que vão tomar, “o que significa que não vamos ampliar o nível de endividamento”.
Recentemente, parte da dívida de Cuba com o Brasil entrou em moratória, enquanto outra parcela está atrasada, em financiamentos relacionados à construção do porto de Mariel e à compra de alimentos, conforme noticiou a RENOVA.
A ditadura de #Cuba pagou em junho apenas 2 dos 8 milhões de dólares correspondentes a esse mês, por dívidas pela construção do porto de Mariel (BNDES) e pela compra de alimentos (PROEX).https://t.co/IgKux0PAAl
— RENOVA (@RenovaMidia) December 20, 2018