“Constatou-se que houve recebimento de vantagem indevida por ela e familiares”, diz delegada da PF.
A delegada da Polícia Federal (PF), Milena Caland, afirmou, nesta segunda-feira (27), que a primeira-dama do Piauí, a deputada federal Rejane Dias (PT), e familiares teriam recebido “vantagem indevida”.
Rejane Dias foi um dos alvos de operação lançada pela PF na manhã de hoje contra o governo do Piauí. O seu marido e governador do Estado, Wellington Dias, também foi alvo.
Em coletiva de imprensa, segundo o blog Antagonista, Caland declarou:
“O envolvimento da esposa do governador, Rejane Dias, se refere e justifica em razão do exercício do cargo de 2015 a 2018. Os dois pregões que são objetos de análise se referem a pregões de 2015 e 2017, exatamente no período em que ela esteve à frente da Secretaria de Educação.”
A delegada completou:
“Fora o cargo, ao longo da análise do material, constatou-se que houve recebimento de vantagem indevida por ela e familiares.”
Os investigadores da PF não detalharam, no entanto, os valores que teriam sido repassados para a primeira-dama.
Em nota à imprensa, a deputada do PT informou que “recebe tranquilidade os desdobramentos da referida Operação” e que está à disposição para esclarecer o caso.