O presidente da República, Jair Bolsonaro, enfatizou, nesta quinta-feira (17), que depor por escrito não seria “nenhum privilégio”.
Bolsonaro é alvo de um inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal (PF) após denúncias do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Em publicação no Facebook, Bolsonaro escreveu:
“Não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF.”
A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu, na quarta-feira (16), da decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o presidente deve depor presencialmente à PF.
A AGU argumenta que o STF precisa conferir tratamento isonômico para Bolsonaro em relação ao ex-presidente Michel Temer, que, quando ocupava o Palácio do Planalto, prestou depoimento por escrito, como noticiou a RenovaMídia.