A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que “não é possível se concluir” que o aumento no desmatamento no Brasil tenha relação com atos do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Salles é alvo de uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que pede o afastamento imediato de Salles do cargo.
Em documento à Justiça Federal de Brasília, a AGU disse que não há como configurar improbidade administrativa de Salles diante de uma “desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente”.
O texto foi assinado pelo advogado-geral da União, José Levi.
“Não é possível se concluir que os resultados do desmatamento no Brasil são em decorrência de atos do atual ministro do Meio Ambiente”, diz a manifestação de Levi, segundo o portal G1.
Ainda na manifestação, a AGU nega a tese de desmonte no setor ambiental, e diz que o aumento do desmatamento ilegal é verificado desde 2012, ou seja, sete anos antes de Salles assumir o cargo, em 2019.