O acordo de Eike com a PGR ainda não está fechado. O empresário segue mostrando sua “boa vontade” em colaborar.
Um dos anexos que integram o acordo de delação premiada do empresário Eike Batista com a Procuradoria-Geral da República (PGR) detalha o pagamento de R$ 20 milhões de propina ao deputado Aécio Neves (PSDB-SP).
A verba seria uma contrapartida pela ajuda de Aécio às empresas do grupo de Eike junto ao poder público, em especial no estado de Minas Gerais, ainda segundo o relato.
Entre os benefícios apontados por Eike está a concessão de licenças ambientais, informa Bela Megale, nesta terça-feira (11), em coluna no jornal O Globo.
Ainda de acordo com o empresário, os milhões foram repassados, na ocasião, a um amigo de Aécio, conforme pedido do próprio tucano.
Procurado pela coluna, Aécio disse, por meio de sua assessoria, que a “acusação é falsa e absurda” e que “jamais intercedeu em favor de qualquer interesse do Sr. Eike Batista”.